terça-feira, 16 de março de 2010

SINTESE DO TEXTO

A PESQUISA COMO EIXO DE FORMAÇÃO DOCENTE
MARIA TEREZA ESTEBAN / EDWIGES ZACCUR

Ao nos embrenharmos especificamente na reflexão do texto sugerido, vejo como necessário tentarmos esclarecermos um pouco sobre o conceito de pesquisa, e para isso fico com as palavras de GATTI (2002, p.9,10) quando ele afirma que a pesquisa é uma obtenção e/ou busca de conhecimento sobre alguma coisa.
E para isso, a curiosidade intrínseca do indivíduo o leva a duvidar, a formular hipóteses, a confirmar ou não suas certezas, tomando consciência de si próprio e do seu objeto de estudo. E que em geral, a pesquisa vai surgir a partir de questionamentos, inquietações e dúvidas a respeito de alguns temas e respaldos para pensamentos e afirmações.
Com o surgimento da internet, a pesquisa parece ter seguido outros caminhos e ter perdido o seu verdadeiro significado. Uma grande falácia é que para uma parte dos estudantes, pesquisar tem o significado de transcrição de conteúdos e informações. Mas, verdade é que o trabalho com pesquisa requer um conjunto de atividades orientadas pelo professor, com o objetivo de buscar, descobrir e criar um determinado conhecimento acerca de um objeto de estudo.
Nesse contexto penso que a pesquisa pode ser entendida como um conjunto de ações e propostas para encontrar a solução de um problema, quando não temos informações suficientes e capazes para solucioná-los. Podemos assim dizer que a pesquisa como eixo da formação docente, não é um ato isolado, descontínuo, mas uma atitude de investigação diante do desconhecido e dos limites que nos são impostos por diversos fatores. Mas, que faz parte do processo de informação, como instrumento essencial para a emancipação de todo profissional da educação.
Pensando assim, vejo que a formação docente do professor, atrelada a pesquisa como seu eixo centra, primeiramente, deve leva em conta o fato de que o ato de ensinar é uma prática que supõe preparo específico, aliado ao compromisso político, ético, pedagógico, e social. A pesquisa como um elemento ímpar na construção do conhecimento, precisa ser entendida como criação de possibilidades para que o sujeito chegue às fontes de conhecimento que estão à sua disposição.

Podemos notar que o texto ainda nos mostra uma discussão dicotômica entre o que se vive nas escolas e o que se pensa nas universidades. E essa mesma idéia parece ser defendida pela comunidade científica, por alguns pensarem ser ela o lugar de análises, produção de conhecimento e construção de pesquisa. E cabendo à escola receber o trabalho concluído para ser aplicado na escola.
Para muitos professores que todos os dias estão nas salas de aula, é seu desejo participar da construção das mudanças que vêem sendo implantadas nas escolas. O fato é que a não participação e contribuição destes compromissados educadores na elaboração dos projetos e pesquisas que acontecem fora das salas, é que tendem motivá-los a um fechamento intrínseco e uma possível resistência diante das propostas que são apresentadas a estes educadores remanescentes, pelas referidas celebridades acadêmicas.
Ressalto então como essência que os professores excluídos das decisões “palacianas” da educação, estejam em busca constante de uma neo significabilidade dos seus conhecimentos teóricos e práticos adquiridos, para que sejam oferecidos aos seus alunos cotidianamente, numa ação reflexão da sua prática emancipadora.
Fazendo-se protagonista do seu papel de ser professor, ressignificando o seu compromisso de professor pesquisador, atualizando, aprimorando e contextualizando informações precisas, para que seus alunos mergulhem em busca de conhecimentos mais profundos e cresça em todas as suas dimensões humanas.
Em suma, acredito que ninguém pode se tornar um professor pesquisador sem compreender a dimensão e os limites da pesquisa em educação. E que é de fundamental importância que o professor seja um eterno pesquisador, visto que, o caminho para a eficaz formação docente se constrói caminhando, e o alicerce da caminhada está na prática pedagógica com base na ação–reflexão–ação de cada educador.

SINTESE DO TEXTO

POR QUE O ESTÁGIO PARA QUEM NÃO EXERCE O MAGISTÉRIO: O APRENDER A PROFISSÃO

SELMA GARRIDO PIMENTA / MARIA SOCORRO L. LIMA


Após termos feito a leitura que nos foi sugerido, acredito que o texto nos aponta caminhos para um bom aproveitamento do estágio e nos mostra a necessidade de um envolvimento com a escola durante este período. Portanto penso que o estágio é de fato o momento de uma ação-reflexão da constituição profissional e pessoal dos futuros educadores. Momento este muito significativo para os estagiários e para a comunidade escolar.

Isto por que, o estágio possibilita verdadeiramente uma troca de experiência, de saberes teórico-práticos e de grande reflexão acerca do fazer pedagógico. Ele é a oportunidade de vivenciarmos na prática o processo ensino aprendizagem e a observação da relação entre professor- aluno. É sem dúvida um espaço rico de pesquisa, mensuração, observação e reflexão.

O texto nos mostra ainda como o estagio para quem não exerce o magistério pode ser um campo de (re) construção de conhecimentos, capaz de contribuir na formação de profissionais comprometidos, críticos e reflexivos com a qualidade da educação no nosso país.

Portanto, é uma atividade dinâmica, construtora, emancipadora, envolvente e aberta para as transformações educacionais, políticas e sociais, que tem dentre outras objetivos e riquezas, a oportunidade de proporcionar o engajamento do estagiário na realidade da escola, para que ele perceba os desafios que lhe espera, e desta forma, refletir com maturidade a profissão que vai assumir.

Assim penso que é nesta dicotomia, nestes conflitos, incertezas e inseguranças que o profissional vai se formando. Pois nem o estágio, nem a universidade irão preparar ninguém para ser um super professor. O estágio deve ser visto por nós alunos como um subsidio para nossa pesquisa, e por que não escolha profissional.

Em suma, ressaltar que hoje numa análise muito realista é preciso também que se diga que não se pode remeter para a escola toda a função social. O educador precisa unir esforços para fazer valer suas convicções. Visto que, escolher a profissão de educador, não é escolher nenhum oficio qualquer. O novo modelo de educador para as escolas é aquele que busca dar sentido a vida das pessoas e da humanidade, buscando criar um mundo melhor e mais justo para todos. Pois ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade.

HISTÓRIA, VIDA E EDUCAÇÃO

Pretendo em breves palavras relatar aqui um pouco do que foi minha infância, minha criação familiar, principalmente como se deu meu desenvolvimento intelectual através do ensino e minhas experiências no campo escolar.
Antes de tecer comentário sobre minha história na educação, devo falar da educação que recebi de meus pais, aquela educação que não se aprende na escola; Aquela educação que não se ganha com diplomas, certificados, mestrado ou doutorado. Falo do respeito, da ética, falo da honestidade, do gosto pelo trabalho, da valorização e do reconhecimento da importância da família na vida de todo ser humano. Pois, a família é a base e a célula “mãe” da sociedade.

Por isso agradeço a minha família por ser hoje está pessoa sensível, carismático, comunicativo, forte e verdadeira. Agradeço a meus pais pela formação e por ter nascido em uma família unida, de pessoas que se amam e são verdadeiras. Dizer também que sou brasileiro, que amo a vida e a natureza, que sou o terceiro filho de uma família de cinco irmãos, natural de Jequié e trabalho com segurança pública. Que sou um homem bem casado,tenho um filho lindo e uma mulher que mim ama.

Dizer que sobre a educação, penso que ela é um processo de enriquecimento cultural do ser, como também um desenvolvimento das suas capacidades intelectuais, que busca formar o indivíduo para a vida. E ser ela uma das principais urgências sociais, pois ela é indispensável para a transformação do homem e termos uma sociedade equilibrada e menos desigual.


Minha história de vida começa na Escola Aloísio de Castro que ainda hoje fica no bairro do jequiezinho, na oportunidade tinha como proprietária e professora Dr. Minalva, ela era uma pessoa bastante exigente que tinha por parte dos seus alunos todo respeito. Era uma escola tradicionalíssima que fazia uso das tão conhecidas “palmatórias”, que ainda colocava as crianças de “castigo”, tipo (com os joelhos em cima do milho, olhando para parede, etc). Mas, que tinha o consentimento dos pais.

Apesar disto posso dizer que hoje compreendo as suas práticas e reconhecer que cresci muito nesta escola, é verdade que muitas das vezes nós decorávamos quase tudo, pois éramos muito cobrados. Assim fiquei bastante tempo nesta escola e logo após fui matriculado por meus pais no Colégio Luiz Viana Filho, onde tenho ótimas recordações tive excelentes professoras e me livrei dos castigos. Ali estudei da 5º á 8º série.

Fui então, progredindo e terminei os meus estudos no Colégio Polivalente, que naquele momento passava por um ensino tecnicista e bancário, que segundo educador Paulo Freire, o professor detinha todo conhecimento e a educação estava atrelada aos propósitos econômicos e políticos que preparava mão-de-obra para ser aproveitada pelo mercado de trabalho.
Aí por motivos familiares e econômicos, tive que parar com meus estudos. Mas, após conhecer minha esposa e ter ela cursado licenciatura na UESB, é que sentir-me motivado a voltar com os estudos e exercer hoje o curso de pedagogia.

Nunca fui um estudante que tirava muitas notas 10, mas, também não fui um dos piores, pois sempre procurei seguir os melhores. Sempre tive bons resultados nas disciplinas de humanas, visto que as exatas eram as matérias em que eu sentia uma maior dificuldade. Sempre fui uma criança que gostava de brincar e mim relacionar com as pessoas, por isso também é que vivia alegre e posso dizer que fui uma criança muito feliz. Não nasci em uma família rica, mas tinha o necessário.

Hoje com os pés na academia compreendo melhor que fazer da educação uma prioridade é escolher o progresso, é humanizar o homem, enriquecê-lo culturalmente e elevá-lo ao ponto mais alto da sua realização pessoal e profissional, onde somos preparados cada um a viver para o outro, a fazer o bem, a fazer o outro feliz e encontrar-nos consigo mesmo. Aqui com excelentes professores, mestres e doutores, aprendemos e aprimoramos nossos conhecimentos, desenvolvemos e mensuramos capacidades antes desconhecidas em nós. Por isso ainda acredito ser a EDUCAÇÃO um passaporte para a LIBERDADE e uma mão poderosa capaz de tirar o homem da sarjeta e fazer dele um “REI”.


” EDUCAR É SEMEAR COM SABEDORIA E COLHER COM PACIÊNCIA” Augusto Cury